sábado, 19 de janeiro de 2008

Da Cultura aos Telejornais

O que chamamos aqui de estilos de vida, vai de encontro com o que os sociólogos Bourdieu e Giddens (cit. in Pinto, 2000), explicaram como padrões que orientam e estruturam as nossas preferências e as nossas escolhas e que ficam a dever-se, em boa medida, ao ambiente em que crescemos.

Há um género televisivo dividido por categorias, onde cada canal emite a sua identidade, faz a projecção de um público e de uma audiência, supondo assim, uma selecção qualitativa e quantitativa de públicos específicos. Há um reflexo e uma representação significativa da vida social em cada programação. Cada canal selecciona os acontecimentos sociais, que combinam com a estratégia dos seus quadros sociais específicos, ordena esses acontecimentos e reproduz de acordo com uma montagem própria. Toda a mensagem televisiva supõe, como observa Umberto Eco (cit. in Pinto, 2000), “uma interpretação e uma escolha.”

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